Zona de Azar EUA – IGA Tradeshow: Tendências e Tecnologias de Design de Cassinos Discutidas por Arquitetos

Estados Unidos. – 17 de Abril de 2024 www.zonadeazar.com Nos Estados Unidos, existem mais de 500 cassinos tribais. Alguns deles tiveram origem como salas de bingo com capacidades reduzidas. Ao longo das últimas duas décadas, os cassinos tribais cresceram para competir e, às vezes, superar alguns dos estabelecimentos de jogos que pontilham a paisagem entre Las Vegas e Atlantic City.

Mas, à medida que o design de cassinos tribais avança, é importante que os operadores não se tornem complacentes.

“Muitos, muitos de nossos clientes olharão para o futuro, talvez um ano, dois anos”, disse o Vice-Presidente e Gerente de Projetos Sênior da TBE Architects, Luke Stamper, durante a sessão “Tendências de Design de Resorts de Cassino com TBE, HBG e JCJ” na recente Feira de Comércio e Convenção da Associação de Jogos Indígenas em Anaheim, Califórnia. “No futuro, você pode precisar olhar um pouco mais além do que isso”.

Stamper disse que o primeiro passo é para os operadores descobrirem o que funcionará para sua região e clientela. “Só porque é algo que você viu em Las Vegas ou Califórnia não significa que funcionará em seu mercado”.

Também é importante que as tribos acompanhem outros operadores, especialmente aqueles que estão impulsionando a inovação.

JoyceLynn Lagula, sócia principal da JCJ Architecture, observou que a maior presença tribal em Las Vegas trouxe uma “energia realmente refrescante para um destino de entretenimento que está constantemente buscando evoluir e oferecer novas experiências para os hóspedes. É importante entender que os designs e comodidades em tendência que são vistos em Las Vegas neste contexto são realmente importantes em como podem influenciar o que está acontecendo no resto dos Estados Unidos. Então, trata-se de evolução, integração e direção”.

Legula observou em Las Vegas comida e bebida, a evolução se trata de experiências culinárias, com cada vez menos restaurantes de cadeia em favor de marcas boutique que oferecem cozinhas de qualidade e proporcionam aos hóspedes “opções únicas que talvez não estejam disponíveis em casa. Os designs desses espaços também desempenham um papel importante na atração de clientes. É quase como se o design dos locais fosse o personagem principal e a comida em si fosse o melhor ator coadjuvante”.

Nos últimos 18 meses, a inteligência artificial se tornou um termo da moda na indústria de jogos. Mas para Dike Bacon, sócio principal da HBG Design, a IA não é nada nova. Ele disse que sua empresa começou a aproveitar os “big data” há cerca de quatro anos. “Nossa capacidade de encontrar tipos de big data influencia as decisões de nossos clientes e nossos designs”, disse Bacon.

Bacon comentou que quase todos têm a localização ativada em seus telefones celulares “porque você quer usar a Siri”. Mas essa tecnologia está onipresente e rastreia “cada passo, cada movimento que você faz na nuvem… Quanto tempo você passa em sua mesa, quanto tempo você passa em seu quarto de hóspedes, para onde você vai comer… Estamos olhando para isso de um ângulo totalmente diferente como firma de design”.

Usando esses dados, Bacon e sua equipe podem entender melhor os clientes existentes de um cassino e seus movimentos nas propriedades.

“Nosso trabalho não é dizer aos nossos clientes quem são seus clientes, mas ajudá-los a entender melhor esses clientes”, disse Bacon. “Porque todas as pesquisas e tudo o que eles emitem são bastante limitados”.

Bacon se referiu à psicografia como um elemento de big data que pode ser aplicado ao design. Não deve ser confundido com demografia, a psicografia ajuda a identificar valores, hábitos de gastos e “as coisas que você faz que são emocionais, suas decisões. E isso é quantificável. Mas está na nuvem, em níveis de big data, e é aí que a IA entra”. Através do uso de psicografia, a empresa de Bacon pode identificar e sugerir princípios de design que melhor sirvam à experiência do hóspede de um operador.

“É uma tendência, mas está em sua infância”, disse Bacon. “Acredito que a IA está em sua infância. É bastante assustador. Costumava lutar um pouco contra isso, porque desativei a localização, mas isso realmente não funciona porque toda vez que você usa seu telefone, ele se conecta a uma torre, então está tudo lá em cima na nuvem. Então, você pode resistir ou aceitar e vencer, e deixar que melhore sua vida. Isso tornará a experiência de hospitalidade melhor, tornará a experiência de entretenimento melhor. As coisas serão adaptadas aos seus gostos e ao que você deseja de maneiras que nem imaginamos ainda na indústria”.

Editou: @MaiaDigital www.zonadeazar.com