Brasil: Governo do Rio Proíbe Máquinas de Apostas no Hipódromo da Gávea

Brasil.– 23  de setembro de 2025 – www.zonadeazar.com  O governo do estado do Rio de Janeiro determinou a retirada das máquinas de apostas no tradicional Hipódromo da Gávea. A medida gerou reação imediata de operadores, parlamentares e do Ministério Público, que questiona a legalidade do decreto.

Visão Geral

O Hipódromo da Gávea, símbolo do turfe nacional, tornou-se palco de polêmica regulatória após o decreto do governador Claudio Castro. A decisão de proibir terminais de apostas no local foi justificada como forma de ampliar o controle sobre a atividade, mas trouxe forte resistência do setor hípico e de entidades jurídicas.

Detalhes E Contexto

  • O decreto: O texto assinado pelo governador obriga a retirada de máquinas eletrônicas de apostas ao vivo e simuladas. Segundo o Executivo, o objetivo é reforçar a fiscalização e evitar irregularidades.

  • Impacto no Jockey Club: O Jockey Club Brasileiro, responsável pelo hipódromo, alertou sobre as dificuldades financeiras que a medida pode gerar, já que as máquinas representam parte relevante da receita da instituição.

  • Ação do Ministério Público: O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou procedimento para avaliar a legalidade do decreto. Para o órgão, a proibição pode extrapolar as competências do Executivo e criar insegurança jurídica para as empresas do setor.

Reações Políticas

Deputados estaduais se dividiram. Alguns criticaram a medida por fragilizar a indústria do turfe e ameaçar empregos ligados ao hipódromo. Outros elogiaram a decisão como passo para organizar um setor que, em sua visão, carece de regras mais rígidas.

Consequências Econômicas

A retirada das máquinas pode reduzir a arrecadação com apostas, afetar premiações e dificultar a manutenção da estrutura hípica. Trabalhadores, treinadores, jóqueis e fornecedores ligados ao Jockey Club também podem ser impactados.

Perspectiva Futura

Caso não seja revisto, o decreto deve avançar para disputa judicial, com possibilidade de suspensão por decisão do MPRJ. Enquanto isso, o setor busca alternativas de financiamento para manter o funcionamento do hipódromo.

O episódio também repercute em outros estados, indicando maior atenção dos governos à atividade de apostas, em um momento em que o marco regulatório nacional ainda está em evolução. O equilíbrio entre controle estatal, viabilidade econômica do turfe e expansão do mercado seguirá em pauta.

Zona de Azar seguirá acompanhando este desdobramento que mistura esporte, economia e regulação no coração da indústria hípica brasileira.

 Editó: @_fonta www.zonadeazar.com

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