Hipódromo das Américas no México Denuncia Codere por Irregularidades

Cidade do México – 27 de junho de 2025 | 🌐 www.zonadeazar.com Nesta semana, funcionários do Hipódromo das Américas na Cidade do México solicitaram formalmente à presidente Claudia Sheinbaum uma revisão completa da concessão concedida à empresa espanhola Codere, que administra o local.

De acordo com os relatos, a licença foi prorrogada de forma antecipada e irregular durante o governo de Enrique Peña Nieto. A concessão original de 25 anos expiraria este ano e não havia sido concedida diretamente à Codere, mas a uma subsidiária. Ainda assim, foi prorrogada por mais 25 anos, permitindo à empresa operar até 2050.

Além disso, os trabalhadores denunciaram demissões sem justa causa, assédio moral, perda de direitos adquiridos e conivência do sindicato liderado por Isaías González Cuevas, que cobraria mensalidades mesmo de trabalhadores sem contrato e não ofereceria apoio em casos de abusos trabalhistas. Muitos relataram ter sido demitidos sem receber sequer metade da indenização legal.

Outro ponto de crítica foi o uso do Hipódromo para shows e eventos massivos, prática que, segundo os denunciantes, não é permitida nos termos da concessão. Um dos eventos programados foi transferido para o Parque Bicentenario por falta de licenças, o que gerou reclamações sobre a falta de banheiros e má organização.

As denúncias também envolvem possíveis fraudes nas corridas de cavalos, com uso de nomes falsos e troca de animais entre provas, o que comprometeria a integridade das apostas.

Os funcionários exigem uma auditoria integral das operações da Codere no México, incluindo suas atividades em cassinos e casas de apostas em várias regiões.

Codere enfrenta dívida fiscal no México

Paralelamente, a Codere enfrenta uma disputa fiscal significativa. Em maio, a Suprema Corte de Justiça da Nação decidiu a favor da autoridade fiscal mexicana (SAT), confirmando que a empresa deve pagar mais de 1,272 bilhão de pesos mexicanos em impostos, multas e encargos referentes ao ano fiscal de 2008.

Segundo o SAT, a dívida inclui deduções indevidas, prejuízos cambiais e fusões irregulares. A tentativa da empresa de reverter a decisão por meio de um recurso foi negada, e a Corte ratificou que o crédito tributário é exigível.

🖋 Edição: @_fonta
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