Colômbia Pretende Arrecadar até 26 trilhões de pesos com Nova Reforma Tributária

Bogotá – 27 de junho de 2025 | 🌐 www.zonadeazar.com Colômbia Pretende Arrecadar até 26 trilhões de pesos com Nova Reforma Tributária
Governo colombiano prepara reforma fiscal com impacto setorial
O Ministério da Fazenda da Colômbia anunciou que apresentará, no final de julho, uma reforma tributária abrangente focada em revisar as isenções do IVA e do imposto sobre consumo, sem aumentar a alíquota geral. A proposta atinge deduções e benefícios que hoje favorecem setores como jogos de azar, plataformas digitais, igrejas e atividades extrativas.
O objetivo principal é conter o déficit fiscal, estimado em 7% do PIB para 2025.
Aumento da retenção na fonte já está em vigor
Desde 1º de junho, o governo implementou novas alíquotas de retenção na fonte, o que pode gerar até 7 trilhões de pesos em arrecadação extra neste ano. No entanto, especialistas alertam para possíveis impactos na liquidez das empresas e nas contas públicas em 2026.
Reforma pode arrecadar até 25,4 trilhões de pesos
Segundo o Marco Fiscal de Médio Prazo, a nova reforma pretende arrecadar entre 19 e 25,4 trilhões de pesos com medidas como:
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Ajustes no IVA sobre produtos isentos
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Uniformização do imposto de consumo à alíquota geral de 19%
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Novos impostos sobre jogos online, vapeadores, ruídos, pesticidas, carvão, petróleo e plataformas digitais
Fim do subsídio ao preço dos combustíveis
O governo também anunciará um decreto para eliminar o subsídio ao Fundo de Estabilização dos Preços dos Combustíveis (Fepc), que custou cerca de 76 trilhões de pesos nos últimos três anos. O subsídio é considerado regressivo, beneficiando principalmente donos de carros.
Meta de arrecadação: 26 trilhões de pesos
Com a combinação da retenção antecipada, nova reforma e fim dos subsídios, o governo espera arrecadar 26 trilhões de pesos em receitas extras.
Declarações do vice-ministro Carlos Emilio Betancourt
“Acionamos a cláusula de escape este ano. Precisamos cortar gastos tributários equivalentes a 8,5% do PIB, ou cerca de 135 trilhões de pesos”, afirmou Betancourt.
Ele destacou que 65% desses valores estão relacionados ao IVA, com foco em produtos essenciais como alimentos, medicamentos, educação e exportações.
🖋 Edição: @_fonta
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