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Zona de Azar Brasil – Brasil: SportRadar Afirma que las Casas de Apuestas están Interesadas en Resolver el Fraude

Brasil.- 24 de Junho de 2024  www.zonadeazar.com  En declaraciones al  CPI sobre Manipulación de Juegos y Apuestas Deportivas , Felippe Marchetti explicó los métodos utilizados por la empresa SportRadar para detectar fraudes y opinó que muchos clubes y jugadores en Brasil son vulnerables a propuestas de empresarios vinculados a la manipulación. de resultados.

Destacó el papel internacional de los estafadores en la competición y cree que es necesario trabajar las bases para educar a los jugadores contra la manipulación.

Auditado como testigo, Marchetti es el gerente de integridad de SportRadar AG, una empresa con sede en Suiza que presta servicios a la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) y a varias casas de apuestas.

En su solicitud de audiencia ( REQ 42/2024 ), el senador Romário (PL-RJ), relator de la comisión, citó un informe publicado en marzo por SportRadar que destaca a Brasil como el “campeón mundial del fraude” en el sector, con 109 partidos sospechosos en un total de 9 mil partidos analizados.

Citando la experiencia de SportRadar en alianzas con ligas deportivas y autoridades policiales de todo el mundo, Marchetti destacó la actividad internacional de los amañadores de partidos, que habrían descubierto mejores oportunidades en América Latina cuando la lucha contra el fraude en Europa se volvió más rigurosa. Para él, brindar educación a los jugadores es fundamental para combatir la manipulación.

— La gran mayoría de los deportistas en Brasil se encuentran en condiciones de vulnerabilidad económica. Ellos [los manipuladores] vieron aquí un escenario muy favorable para la manipulación y a partir de 2015 vimos un aumento de casos. (…) Los más susceptibles, los más vulnerables, son los deportistas de clubes pequeños.

Inteligencia artificial

Felippe Marchetti explicó cómo funcionan los mecanismos de inteligencia artificial de SpotRadar, que monitorean en tiempo real las cuotas de apuestas (legales e ilegales) y comparan los movimientos de apuestas reales con los esperados. Citó informes de empresas que dieron lugar a importantes investigaciones sobre manipulación de juegos en Brasil, pero destacó que la exposición de estadísticas no reemplaza la responsabilidad de un análisis cualitativo.

En respuesta a la pregunta de Romário, el representante de la empresa afirmó que las casas de apuestas estarían interesadas en resolver el fraude, porque también pierden dinero mediante la manipulación, pero faltan medios para que las empresas de apuestas radicadas en el exterior comuniquen las irregularidades a las autoridades brasileñas. Defendió la adhesión de Brasil a la Convención Macolin, que trata de la lucha internacional contra la manipulación de los resultados deportivos.

— Este flujo de información entre todos los actores es fundamental para luchar contra el sistema [de fraude], de modo que no sólo las casas de apuestas, sino también los deportistas, los directivos y todos los interesados ​​en proteger el deporte sepan a quién acudir, cómo acudir y cómo transmitir esta información. será procesado después de la queja.

Romário consideró que, a pesar de años de investigaciones sobre manipulación, las casas de apuestas siguen teniendo pérdidas “millonarias” y no contactan al Ministerio Público.

— Esto es algo que me resulta muy extraño. Entonces creo que hay algo, no sé qué es, ni siquiera puedo imaginarlo.

En respuesta al senador Eduardo Girão (Novo-CE), que también cuestionó el interés de las llamadas apuestas en combatir la manipulación, Marchetti coincidió en que las casas de apuestas también son víctimas del fraude.

— Doy la bienvenida a una casa de apuestas que patrocine un servicio de integridad para una federación deportiva o patrocine un taller para los clubes que patrocina.

Textor

Ainda em resposta a Romário, Marchetti disse que o SportRadar não detectou anomalias nas partidas citadas pelo empresário John Textor, acionista majoritário do Botafogo, como alvos de manipulação.

— Na verdade, o movimento do mercado de apostas vai na contramão das acusações — explicou.

O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), porém, citou a reunião secreta da comissão com John Textor, na qual a maioria dos senadores teria visto provas. Marchetti disse que não poderia falar sobre a metodologia de outras empresas de rastreamento de fraudes; Textor citou o trabalho de Good Game! —, mas defendeu a análise do SportRadar.

— Dentro da nossa técnica, dos nossos parâmetros de avaliação, que são (…) validados tanto cientificamente como pelo Tribunal Arbitral do Desporto, não verificamos qualquer evidência ou qualquer indício de manipulação dos resultados nas referidas partidas.

Marchetti considerou que não faria sentido um confronto entre representantes da SportRadar e da Good Game, mas declarou que “quem tem que explicar a metodologia com que trabalham é a empresa que está a fazer as acusações”.

‘Coincidência’

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) citou o caso do Globo Futebol Clube, de seu estado, que reuniu 16 atletas de todo o Brasil com “vestígios de que já passaram por uma espécie de manipulação”. Felippe Marchetti, citando informações, descartou a possibilidade de coincidência, lembrando que a Globo manipulou duas ou três partidas do Campeonato Potiguar, mas disse que não poderia afirmar categoricamente que o clube tinha conhecimento da fraude.

— Começamos a compilar, cruzar as evidências que estamos tirando do mercado de apostas com o histórico dos atletas, e aí podemos prever, muitas vezes, o que pode acontecer.

Styvenson solicitou cópia de relatório do SportRadar que, analisando o histórico dos atletas e a situação financeira das entidades, identificou dez clubes com potencial de manipulação, dos quais oito estavam efetivamente envolvidos em casos de fraude. Felippe Marchetti ressaltou que todos os relatos de saídas suspeitas dos últimos dois anos já estão disponíveis para exame do IPC.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) avaliou que falta cuidado à CBF na detecção de fraudes, uma vez que os campeonatos mais importantes do país são fiscalizados pela SportRadar por meio de acordo com a FIFA para emissão de relatórios de uma página.

— Não é possível que (…), mesmo após a abertura desta CPI, a CBF não tenha contratado com mais força um relatório de uma empresa, ou duas, ou três, ou tantas quantas fossem necessárias para garantir a integridade de as competições — disse Portinho.

Crime organizado

Os senadores também manifestaram preocupação com a revelação de uma suposta dívida da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – que comprou a empresa MCE, operadora de jogos da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) – com a organização Primeiro Comando da Capital (PCC). ). ). Felippe Marchetti declarou desconhecer o caso ou casos específicos de participação do crime organizado em manipulação de resultados no Brasil, mas não descartou a hipótese.

— É o que vemos a nível internacional, por exemplo, na máfia albanesa, que se dedica ao tráfico de armas e de pessoas. Esses caras estão envolvidos na manipulação de resultados na região dos Balcãs. Assim, pensando com um chefe do crime organizado, faria sentido que o crime organizado se envolvesse na questão da manipulação de resultados.

Styvenson, que solicitou à CPI a audiência de um representante da Loterj, manifestou desconfiança na “resistência” da agência de jogos carioca à adoção de mecanismos de transparência e compliance.

— Tem que ligar para a estatal aqui para esclarecer coisas assim, por que não ligar para o [SportRadar]. Não sei se o SportRadar foi convidado, porque fez workshop com o Paraná, mas não fez com a Loterj.

Kajuru acrescentou que não tem medo de enfrentar o PCC na CPI, se necessário.

Editado: @_fonta www.zonadeazar.com

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