Brasil: Apostas e Lavagem de Dinheiro: Nova Lei Expõe Riscos e Exige Ação Imediata

Brasil.- 07 de Maio de 2025 www.zonadeazar.com Regulamentação obriga plataformas a implementar controles rigorosos contra crimes financeiros — setor entra em nova era de responsabilidade.
Com a promulgação da Lei nº 14.790/23 e a publicação da Portaria nº 561 pelo Ministério da Fazenda, o setor de apostas esportivas no Brasil passa a operar sob uma vigilância inédita. Combater a lavagem de dinheiro não é mais uma opção: é lei.
Segundo João Fraga, CEO da Paag — empresa de tecnologia financeira especializada em soluções para operadores de bets —, “a regulamentação brasileira foi clara ao atribuir às plataformas a responsabilidade direta por prevenir crimes financeiros. Não há mais espaço para improvisos”.
O executivo alerta que o cenário exige mudanças imediatas: identificação facial de usuários, conta bancária única, monitoramento contínuo de transações e reportes obrigatórios ao COAF são algumas das exigências já em vigor. “A informalidade não tem mais lugar. A legitimidade e o futuro do mercado dependem disso”, afirma Fraga.
🔍 O que muda na prática para as plataformas de apostas?
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Cadastro rígido: com reconhecimento facial e documentação oficial.
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Controle financeiro: cada apostador deve utilizar apenas uma conta bancária.
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Monitoramento de padrões atípicos: movimentações incompatíveis com a renda do usuário ou apostas automatizadas devem ser reportadas.
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Armazenamento de dados: todas as informações de clientes e fornecedores devem ser guardadas por, no mínimo, 5 anos.
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Avaliação de risco: operadores devem verificar o perfil econômico e político dos usuários cadastrados.
Além de proteger o sistema contra fraudes e crimes financeiros, essas medidas visam também resguardar o apostador. O novo marco regulatório posiciona o Brasil ao lado de grandes mercados internacionais, reforçando a credibilidade e a transparência do setor.
Com multas e sanções previstas para quem não cumprir as novas diretrizes, a era da negligência nas bets acabou. Agora, quem não se adaptar, ficará para trás — ou será responsabilizado.
Editó: @_fonta www.zonadeazar.com